quinta-feira , 18 julho 2024
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Alô Iris, Caiado, Vanderlan e Gomide: O Popular publica seu terceiro editorial condenando campanha de baixarias

Sob o título “Baixaria, não”, o jornal O Popular publica nesta segunda-feira seu terceiro editorial, desde que começou a campanha eleitoral, condenando a adoção de um estilo agressivo por alguns candidatos às próximas eleições.

O editorial defende o debate de idéias e propostas e “a crítica exercida com base em argumentos e fatos”. Mas condena, com dureza, “a chamada baixaria, ou seja, ataques pessoais, calúnia e difamação” na campanha.

O Popular não diz, mas há uma outra constatação a fazer: campanha de ataques não dá resultado. Em dois meses, desde que a temporada eleitoral foi aberta, o único candidato que cresceu foi o governador Marconi Perillo, que propôs e tem mantido o tom propositivo de campanha.

Leia a íntegra do editorial de O Popular nesta segunda-feira:

Baixaria, não
A pouco menos de um mês das eleições de 5 de outubro, nota-se um acirramento das discussões e dos questionamentos entre candidatos, principalmente aos cargos majoritários, partidos e eleitores. Uma tendência natural, pois a crítica exercida com base em argumentos e fatos, o debate de ideias e propostas são fundamentais no processo democrático. É a partir da confrontação de dados e da análise criteriosa de informações sobre os postulantes a cargos públicos que se afunila a escolha daqueles que serão merecedores do voto.

Porém, em nada contribui a chamada baixaria, ou seja, ataques pessoais, calúnia, difamação, muitas vezes propagadas de forma anônima. Essa estratégia condenável não é novidade, mas tem ganhado mais espaço com a internet e contaminado as redes sociais. Trata-se de retrocesso o uso do direito à livre expressão para ferir a honra e nivelar por baixo a campanha eleitoral.

O uso da internet para ataques a candidatos tem se tornado constante no País, como mostrou reportagem publicada neste jornal na sexta-feira, na qual foi lembrado que Goiás não é exceção: por aqui, “candidatos também são alvo de vídeos anônimos e ofensivos, além de fakes (perfis falsos), criados para atacar adversários”. A esse tipo de apelação soma-se o mau uso do horário eleitoral gratuito para resultar em desaprovação e desinteresse. Uma equação na qual ninguém ganha.

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