Desde o início do horário eleitoral gratuito na televisão, há três semanas, o curtíssimo programa do empresário Vanderlan Cardoso é sempre encerrado com uma fala da candidatura a presidente Marina Silva “pedindo” votos para Vanderlan e seu companheiro de chapa para senador, Aguimar Jesuíno.
É a mesma gravação que se repete já mais de 14 vezes, consideradas as exibições dos programas políticos no período do almoço e da noite.
Mas um detalhe chama a atenção: a Marina Silva que “recomenda” voto em Vanderlan e Aguimar é fria, burocrática e, digamos assim, muito pouco entusiasmada. Ela sequer olha para o milionário, que fica ao seu lado em uma calculada pose séria e compenetrada, talvez esperando um afago a mais, um sorriso, um gesto mais carinhoso de Marina – que não vem.
A ex-senadora se limita a olhar para a câmera, sem, aliás, pedir expressamente votos para Vanderlan e Aguimar, porém limitando-se a dizer que “quem quer saúde, educação, segurança, etc, vota em Vanderlan governador e Aguimar senador”.
Coitado do Vanderlan.
[vejatambem artigos=”40669,40647,40653,40635… “]