Os últimos ataques da campanha do PMDB ao governador Marconi Perillo, com o café requentado do “caso Cachoeira”, foram atribuídos ao empresário Vanderlan Cardoso graças a uma malandragem – que é também ilegal – do programa de Iris Rezende.
O golpe foi simples: o programa de Iris mostrou o velho cacique peemedebista apresentando propostas e cumprimentando eleitores, ao som de um jingle. A locução em OFF, então, anunciou solenemente: “Termina aqui o programa Iris governador, o homem que vai mudar Goiás para melhor”. E aí, imediatamente, entrou no ar um violento ataque a Marconi, trazendo de volta o “caso Cachoeira”. Em seguida, começou o programa de Vanderlan Cardoso.
Mas o programa de Iris, na verdade, não havia terminado. Foram só 3:40 minutos e havia ainda praticamente 1 minuto para completar os 4:18 do tempo total do PMDB. E esse minuto foi usado para fazer o ataque violento a Marconi, mas buscando desvincular a agressão de Iris. Só que a bomba sobrou para Vanderlan. Nos grupos de estudos qualitativos que acompanham os programas eleitorais, o empresário foi condenado por deixar o tom propositivo e utilizar o seu tempo para atacar um adversário – já que Iris encerrou o seu programa e o próximo foi o de Vanderlan, porém antecedido pela “matéria” sobre Cachoeira.
Levando-se em consideração que Iris caiu em todas as pesquisas, depois de ressuscitar o caso Cachoeira, o efeito negativo do ataque deve também prejudicar Vanderlan.
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