O jornal O Popular está sendo arrastado pela imprevidência de alguns dos seus profissionais para um lugar longe do pódio ocupado pelos veículos de primeira linha da imprensa nacional.
Depois da série de equívocos cometidos na matéria que apresentou a pesquisa Serpes, neste domingo, O Popular publica matéria, nesta terça-feira, falando de uma suposta “bancada do Cachoeira”, apontando candidatos a cargos proporcionais, nesta eleição, que seriam ligados ao empresário. E mais erros são cometidos.
A reportagem é de Fabiana Pulcineli, que, estrategicamente, esquece de citar o irmão do candidato do PT a governador, Antônio Gomide, ou seja, o deputado federal Rubens Otoni – o único político goiano que comprovdamente recebeu dinheiro de Carlos Cachoeira. A revista Veja, a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo postaram em seus sites na internet, e com destaque, dois vídeos em que Otoni aparece discutindo uma “contribuição” de R$ 100 mil reais, por fora, para a uma campanha sua, quando é feita uma alusão a uma “doação” anterior. Olha o que disse, na época, o prestigiado colunista da Folha, Josias de Souza:
“Preso passada numa operação da Polícia Federal contra jogos de azar, Cachoeira aparece na primeira conversa oferecendo R$ 100 mil a Otoni. Deixa claro que já havia desembolsado quantia idêntica.’Tomei a posição seguinte: te ajudei em R$ 100 mil e vou de ajudar em mais R$ 100 mil meu. Como em toda campanha eu te dou. Sem problema algum’, diz Cachoeira. E o deputado: ‘Eu agradeço’”.
Pois bem, leitor: na reportagem desonesta de Fabiana Pulcineli sobre a “bancada do Cachoeira”, Rubens Otoni não é citado. Só são indicados candidatos que estão disputando o pleito por partidos da base aliada do governador. O esforço da repórter, envolvendo o jornal, é óbvio: levar a eleição para o 2º turno, através da imposição de desgastes à imagem do governador Marconi Perillo.
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