Nunca antes na história do Brasil e de principalmente de Goiás se viu algo parecido: o candidato de um partido grande, que tem a presidente da República e os prefeitos dos dois maiores colégios eleitorais do Estado, sair humilhado de uma eleição com um número ridículo de votos.
Pois é isso que vai acontecer com o ex-prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, que representa o PT na disputa pelo Governo de Goiás e aparece, nesta sexta-feira, no jornal O Popular, com um índice de 4% – veja só, leitor: 4% – das intenções de voto, segundo o Ibope.
Será um vexame histórico.
A humilhação de Gomide, que se julgava predestinado como o novo para ganhar as eleições, é tamanha que sequer a principal cabo eleitoral do seu partido,Dilma Rousseff, se dignou a vir a Goiás para uma ação qualquer conjunta de campanha. Aliás, Dilma veio, sim: foi a Anápolis, quintal de Gomide, para gravar cenas para o seu programa de televisão, e não convidou o pobre coitado.
Em uma visita anterior, o site da presidência da República publicou fotos da presidente com o governador Marconi Perillo, no alto de uma locomotiva na Ferrovia Norte-Sul, mas cortou Gomide – que, de resto, já estava escanteado em uma extremidade da cena.
Mesmo assim, rejeitado pelos índices apurados pelas pesquisas (e, segundo o Ibope, até ultrapassado pelo nanico professor Wesley, do Psol, que tem 5% contra 4% do petista), Gomide continua presunçosamente afirmando a torto e a direito que Goiás “precisa” de um governador como ele.
Não “precisamos” não, responde o eleitor goiano, através das pesquisas.
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