A derrota iminente de Iris Rezende transformou a campanha do velho cacique peemedebista em um constrangimento só.
É triste assistir ao espetáculo de Iris sozinho, sem nenhum apoio de expressão, sem agenda, reduzido à pancadaria que continua sendo a tônica dos seus programas no horário gratuito do rádio e da televisão.
O problema é que, desde o 1º turno, a estratégia de ataques nunca funcionou e nunca tirou um único voto do governador Marconi Perillo, mas derrubou Iris e o elevou à condição de candidato mais rejeitado pelo eleitor, segundo as pesquisas.
Acompanhando Iris, hoje, só as suas filhas Adriana e Ana Paula. Até mesmo a deputada federal dona Iris Araújo, derrotada na tentativa de se reeleger, sumiu da campanha.
Nas entrevistas e no debate promovido pela rádio CBN e jornal O Popular, o que se viu foi um candidato exaltado, às vezes parecendo estar próximo de um AVC, em outros momentos desconexo, sem um eixo para o seu discurso a não ser a ilusão de se considerar o melhor administrador que Goiás já teve e um político próximo da perfeição (segundo as suas próprias palavras).
Desde 1998, Iris vem perdendo eleições – mas nunca uma derrota parece ser tão acachapante como a anunciada para o próximo domingo.