A Fundação Ulysses Guimarães é o órgão de estudos e pesquisas do PMDB. Mantida com recursos do partido – e, portanto, dinheiro público –, a instituição deveria se constituir em um núcleo de inteligência para dar suporte às atividades peemedebista.
Mas, pelo menos em Goiás, isso passa longe da realidade. Presidida há um ano e meio pela deputada federal deseleita dona Iris Araújo, a seção estadual da Fundação Ulysses nunca foi capaz de produzir uma ideia, um projeto, promover um seminário, uma palestra, qualquer coisa, enfim, para justificar a sua existência e os recursos públicos que consome.
Quando assumiu o comando da Fundação Ulysses, em maio de 2013, dona Iris Araújo fez um discurso prometendo convocar as melhores cabeças pensantes da sociedade e preparar um plano de Governo para ser apresentado em 2014, na campanha do PMDB. É claro que não cumpriu.
Pior ainda: a Fundação Ulysses, em Goiás, transformou-se em escritório particular da deputada e hoje não resiste a uma auditoria sobre os seus gastos recentes, que não tiveram qualquer relação com as finalidades da instituição, definidas pelo seu Estatuto como “elaborar projetos de pesquisa aplicada, doutrinação programática e educação política para o exercício pleno da democracia”. Para tanto, deveria promover seminários, cursos, publicar estudos, estabelecer parcerias com outras instituições educacionais e democratizar o conhecimento, entre outras.
Eis aí uma bela ficção. Ou melhor: a Fundação Ulysses Guimarães, seção goiana, sob o comando de dona Iris Araújo, é uma ficção.
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