Desde 1998, quando se iniciou o ciclo de cinco derrotas em eleições estaduais que culminou agora em 2014 com mais uma vitória do governador Marconi Perillo, a renovação é tem recorrente de discussões internas dentro do PMDB goiano.
Só que nunca deu em nada.
O PMDB, na verdade, continua sob o controle de Iris Rezende – e é por isso que o atual presidente estadual, Samuel Belchior, vai continuar no cargo. Como se sabe, é através do servilismo de Samuel Belchior que Iris no momento comanda o partido com mão de ferro e o liderou na sucessão de derrotas dos últimos 16 anos.
Logo após a derrota deste ano, o deputado federal eleito Daniel Vilela fez uma blitz de entrevistas à imprensa, defendendo a abertura de um processo de reciclagem do PMDB – inclusive com o afastamento, desde já, da hipótese de uma nova candidatura de Iris, agora a prefeito de Goiânia em 2016. Daniel falou, falou, mas não conseguiu motivar ninguém.
Na última segunda-feira, o diretório estadual se reuniu e decidiu que tudo continua como antes no quartel de Abrantes: alguns diretórios, no interior, poderão ser substituídos, no início do ano, mas não o estadual – que continua sob o comando de Samuel Belchior e, portanto, de Iris.
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