O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, desafiou o ex-prefeito Iris Rezende e a deputada federal Iris de Araújo a abrir o sigilo bancário e provar que são infundadas as suspeitas de corrupção que pairam sobre o casal. Em 2012, Iris Rezende recorreu à Justiça para impedir que a CPI da Delta, criada na Assembleia, quebrasse o seu sigilo.
Foi nos dois últimos mandatos de Iris como prefeito que a Delta se instalou e abocanhou contratos públicos milionários. Sob os auspícios do PMDB, a empreiteira de Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu foi acionada para construir viadutos e realizar serviços de limpeza urbana lucrativos.
O ex-prefeito fez reajustes generosos no contrato com a Delta, sem nunca explicá-los decentemente. O mesmo ele já havia feito nos contratos da Qualix, que por anos nadou em dinheiro graças a um contrato para coleta de lixo na Capital.
“Antes de entrar em qualquer debate com o PMDB, gostaríamos que a deputada Iris de Araújo e o ex-prefeito Iris Rezende abrissem o seu sigilo da mesma forma que nós abrimos os nossos. Que explicasse os aditivos suspeitos nos contratos com a Delta, um processo que é mantido sob sigilo”, afirma o presidente da Agetop.
“Quem não deve não teme. Eles atiram a pedra em nós, mas não liberam seus sigilos, não liberam seus contratos. Que discussão mais estúpida essa de alguém atacar e esconder seus problemas debaixo do tapete”, completa Jayme Rincón.
Abre aí, deputada! Tem alguma coisa a esconder?