quinta-feira , 9 maio 2024
GoiásImprensa

Veja as principais respostas de Marconi em, entrevista exclusiva ao jornal O Popular

O Popular publica duas páginas inteiras com entrevista exclusiva, manchete do jornal, com o governador Marconi Perillo, concedida na última quinta-feira no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Ele afirma que sua maior preocupação hoje é recuperar a credibilidade e o prestígio junto aos goianos e preservar sua biografia. Admite que o “lado emocional” o estimula a disputar a reeleição, mas diz que hoje o “lado racional” tem peso de mais de 90% em sua decisão sobre a disputa de 2014.

Confira algumas das principais respostas do governador:

 

– “As pessoas que vivem no interior, em especial, querem muito a presença do governante no município. Quando o governante se afasta, demora a comparecer, as pessoas reclamam muito. Dizem que político só aparece em véspera de eleição. E eu tenho feito o contrário”.

 

– “Eu tive desgastes sérios, especialmente no ano passado. Depois de ter realizado dois mandatos anteriores considerados bons, preciso terminar bem este mandato. Estou trabalhando muito para que as pessoas percebam a seriedade do governo, as boas intenções, que o governo é planejado, focado no futuro, na modernização e na consolidação do Estado do ponto de vista da infraestrutura, da qualificação profissional e do desenvolvimento econômico”.

 

– “Olha, acho que o escândalo (do Cachoeira) foi superfaturado, superdimensionado. Respondi a todas as indagações feitas, passei nove horas na CPI, de forma altiva, tive todos os meus sigilos quebrados. Tive de encaminhar à Receita Federal e ao STJ todas as minhas movimentações bancárias dos últimos dez anos. E tive inclusive de justificar todos os depósitos e cheques que dei em todas as minhas movimentações acima de mil reais”.

 

– “A minha vontade é realmente não ser (candidato). Minha vontade, da minha família. Não que eu não goste. Eu gosto. E gosto muito mais do que estou fazendo, que é o exercício do poder, o exercício da administração. Isso me estimula muito. E eu tenho andado demais ultimamente e a medida em que vejo as coisas evoluindo, as obras se avolumando, esse Estado se agigantando, é claro que eu me entusiasmo muito com o que estou fazendo atualmente. Mas daí a disputar uma nova eleição, é algo que precisa ser muito bem medido, muito bem avaliado. A razão tem me pedido muito para não ser”.