Determinado setor da oposição tem se esforçado para caracterizar o governador Marconi Perillo com adjetivos negativos em função da sua determinação de processar quem lança calúnias contra ele.
Segundo esse pessoal, Marconi “processa jornalistas por supostas ofensas”.
Em pelo menos um texto, o jornal O Popular, que se pauta pelo equilíbrio e moderação, absorveu essa visão distorcida do que realmente está se passando.
O blog Goiás24Horas consultou os anais do Poder Judiciário e não encontrou nenhum processo movido pelo governador contra jornalistas, no exercício real da profissão, ou motivado por críticas à gestão do Estado ou à pessoa do governador.
Encontrou, sim, ações de reparação da honra do governador diante de ataques caluniosos, com imputação de crimes definidos no Código Penal, todos formulados por militantes partidários – um ou outro, eventualmente, é jornalista, mas gente que não tem prática de jornalista profissional e sim de agente político oposicionista.
O governador, que não tem condenação na Justiça, não pode ser inquinado de práticas consideradas criminosas, como, por exemplo, ser chamado de “corrupto”.
Qualquer cidadão, usando e abusando da liberdade de expressão, pode acusar alguém do que quiser. Mas, se caluniar, não tem como reclamar se for chamado a responder pelo que falou.
Em que país viveríamos se qualquer um pudesse caluniar à vontade e não ser responsabilizado por isso?
“Supostas ofensas”? Nada disso. São acusações pesadíssimas que foram feitas contra Marconi, sem prova nenhuma.
Como vivemos em um país onde prevalece o Estado democrático de Direito, há liberdade de expressão. Mas não há liberdade para caluniar.
Felizmente, existe o recurso à Justiça para quem é agredido e ofendido.