Apesar de serem legítimas, as greves manifestam cada vez menos a vontade da maioria.
Os jornais deste sábado dizem que a Universidade Estadual de Goiás (UEG) está “mobilizada” em torno de um movimento grevista. Será mesmo? Estes poucos gatos pingados falam em nome de uma universidade que tem 2,1 mil professores e mais de 19 mil alunos?
É correto punir trabalhadores goianos, que foram privados de seu direito de ir e vir nesta sexta-feira com a interdição das BRs 060 e 153? É justo armar um piquete e paralisar o trânsito por uma hora na GO-070?
A resposta é não. A professora Josilene Campos, uma das líderes do movimento, admitiu em entrevista ao jornal O Popular que apenas uma unidade da UEG está mobilizada. E as outras? Esta única unidade representa os desejos e a insatisfação de todos?
Presos em ideologias do século passado, alguns poucos professores e alunos de esquerda pensam até hoje que o único caminho possível é a revolução, mas estão equivocados. As revoluções historicamente deságuam em violência e levam o povo a dar passos para trás.
A melhor forma de encontrar o bom-termo é o diálogo, o bom senso. Ninguém aceita mais a intransigência dos esquerdóides, seja em Goiás, seja na Europa, seja na Ásia ou qualquer outro canto do planeta.