O Procon descobriu que as planilhas que serviram de base para o aumento do transporte coletivo de Goiânia supervalorizaram o peso dos gastos das empresas com combustíveis: elas anotaram nessas planilhas 35% do valor da tarifa.
Segundo o Procon, o próprio Sindicato Nacional do Transporte Coletivo – a que as empresas de Goiânia são filiadas – fixa um valor máximo de 20% para essas despesas.
Mas a Folha de S. Paulo informa que, na capital paulista, esse percentual é ainda menor: 17%. O infográfico da Folha, com esse dado, é esse aí que acompanha essa nota.
Ou seja: parece que as empresas goianas forçaram a barra e inflaram o dado.
Com o prefeito Paulo Garcia defendendo o reajuste no Twitter.
LEIA MAIS:
Procon mostra falhas no cálculo que justificou aumento na passagem de ônibus
Até ela… Marta Jane diz no Twitter que prefeitura de Goiânia serve aos empresários
Cadê d. Iris nos protestos contra aumento da passagem do transporte de Goiânia?
Aumento da tarifa de ônibus de Goiânia, de 11,11%, foi superior à inflação do período, de 6,5%