O Sindicato dos Médicos de Goiás – Simego não conseguiu reunir um número expressivo de profissionais na “assembleia” que decidiu pela paralisação de 48 horas dos médicos do Estado.
Veja a foto, postada pelo próprio Simego na internet, mostrando o momento da “aprovação” do movimento: no máximo 20 médicos ergueram as mãos e aprovaram a proposta de greve – isso, se todos ali são mesmo médicos. A categoria compreende um contingente de 170 profissionais, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.
A maior parte dos médicos estaduais não aderiu ao movimento. O Hugo, por exemplo, funcionou normalmente, com todos o seu quadro de profissionais atendendo normalmente.
Essa distorção – um pequeno número decidindo por uma maioria – já se tornou um fenômeno comum em Goiás e não costuma ser mostrada pela imprensa diária.
As “manifestações” de protesto dos professores e alunos da UEG, por exemplo, são tratadas como se toda a Universidade estivesse envolvida. Na verdade, são 2.100 professores e 19 mil alunos. Nos bloqueios de rodovias, 15 a 20 “manifestantes”, conforme se vê nas fotos.
LEIA MAIS:
Olha ele aí: Leonardo Reis, presidente do Simego, foi militante da Juventude do PMDB
Greve imposta por Sindicato (ligado ao PMDB e PT) não tem adesão de médicos. Movimento é político