segunda-feira , 6 maio 2024
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“Negligência da CPP matou meu marido”, diz esposa de detento morto com tuberculose

Negligência foi o motivo da morte de Antônio Marques*, de 29 anos, preso da Casa de Prisão Provisória (CPP), do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. É o que afirma Marta Alcântara*, esposa do detento que morreu no último dia 14 de abril, após contrair tuberculose no local. Segundo a mulher, o reeducando apresentou os primeiros sintomas da doença há cerca de quatro meses. Febre, tosse, falta de ar, dor no peito e insuficiência urinária. No entanto, atesta ela, todas as vezes que o marido era levado para o Pronto-Socorro da unidade prisional, o diagnóstico era o mesmo: gripe.

“Não fizeram nenhum exame e sempre afirmavam que ele estava gripado, que era frescura dele e que meu marido estava bem”, disse. Sem assistência necessária, Antônio apresentou piora no quadro clínico. Ao perceber a situação do esposo, Marta solicitou ao Ministério Público, no dia 29 de março, atendimento médico com especialista visto que o homem não obteve melhora dos sintomas durante tratamento oferecido pela unidade de saúde da CPP.

Veja documentos: