quarta-feira , 24 abril 2024
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“Caged mostra que o primeiro quadrimestre foi o terceiro pior desde 2004”, diz jornalista no Jornal Opção

Ao contrário do que comemorou Caiado nas redes sociais, o Caged mostrou que o primeiro quadrimestre foi o terceiro pior desde 2004, superando apenas os mais difíceis anos de crise, revela o jornalista Rodrigo Hirose, em artigo no Jornal Opção. Veja um trecho: “Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pintam um cenário desconfortável em Goiás. Ainda que se possa comemorar o fato de o Estado ter terminado abril com saldo positivo no Caged, a análise histórica demonstra que, na verdade, o fôlego da economia goiana está curto, superando apenas o dos piores momentos da crise econômica de meados da década.

As 6.496 vagas de carteira assinada de saldo em abril, entre admissões e demissões, camuflam um dado preocupante: desde o início da série história do Caged, que começou em maio de 2003, esse foi o quarto pior desempenho para o mês. Mais alarmante: foi o terceiro quadrimestre mais fraco na geração de emprego dos últimos 16 anos.

Abertura de vagas é 25% menor

Primeiro, comparemos abril de 2019 com abril de 2018. No ano passado, nesse mês, o saldo de empregos foi de 8.721. Ou seja: houve uma diminuição de 25,5% no número de postos de trabalho com carteira assinada este ano. Em abril de 2019, a agropecuária e a indústrias de transformação contrataram menos e demitiram mais que no mesmo período do ano passado.

Ampliemos o comparativo para o primeiro quadrimestre do ano. De janeiro a abril deste ano, Goiás teve um saldo positivo, entre admissões e demissões, de 21.576 vagas com carteira assina. Em 2018, no mesmo período, o saldo foi de 27.982. Ou seja: o número de novos postos de trabalho formal foi 22,8% menor em 2019″.