quinta-feira , 28 março 2024
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Geração de empregos: quadrimestre é o terceiro pior da história e o quadro é dramático, revela jornalista Rodrigo Hirose

Caiado tem de ler o artigo do jornalista Rodrigo Hirose, publicado neste domingo no Jornal Opção. Sem meias palavras, ele desmascara o oba-oba de Caiado nas redes sociais obre a geração de empregos em Goiás. Diz que o quadrimestre é o terceiro pior da história e o quadro é dramático. Veja trecho do artigo:

Se os dados de abril não são tão animadores, os dados do quadrimestre são ainda mais preocupantes. Além da já citada queda de 22% em relação ao mesmo período de 2018, a série histórica demonstra o quanto os quatro primeiros anos de 2019 foram fracos na geração de emprego em Goiás.

De 2004 para cá, apenas os primeiros quadrimestres de 2015 e 2016 tiveram menos empregos criados em Goiás, segundo o Caged (veja quadro abaixo). O melhor quadrimestre da história foi o de 2012, com mais de 55 mil vagas de trabalho com carteira assinada de saldo. Aliás, entre 2010 e 2013, Goiás viveu o período de ouro do emprego, com número de vagas abertas sempre acima da casa dos 50 mil, no primeiro quadrimestre.

O IBGE mostra outro lado da situação – e o que se revela é dramático. Goiás é o segundo Estado em que a taxa de desemprego mais subiu no primeiro trimestre de 2019 (janeiro, fevereiro e março). A alta foi de 2,5 pontos percentuais, em comparação com o último trimestre de 2018 (outubro, novembro e dezembro). Dessa forma, a taxa subiu de 8,2% para 10,7%.

Isso significa que são 400 mil desempregados em Goiás, ainda que a taxa de desemprego no Estado é muito menor que a do País (12,7%). Desses desempregados, 76 mil procuram emprego há mais de dois anos, conforme noticiou o Jornal O Popular.

O tamanho da encrenca certamente é ainda maior. Além dos desempregados, há os desalentados (aqueles que simplesmente desistiram de procurar trabalho) e os subutilizados (os que desejavam trabalhar mais do que trabalham).