As contas da gestão do ex-prefeito de Catalão, Adib Elias, vão finalmente ser apreciadas pela Câmara de Vereadores do município.
Rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, os balancetes de Adib já levaram o ex-prefeito a devolver R$ 126 mil aos cofres da Prefeitura de Catalão, na tentativa de fugir da possibilidade de ser declarado incurso na Lei da Ficha Limpa e, portanto, ser proibido disputar eleições por oito anos.
Mas só a rejeição do TCM não é suficiente para que um ex-administrador municipal seja declarado ficha suja. O que vale mesmo é a decisão da Câmara Municipal, a quem compete a última palavra sobre o assunto.
O problema de Adib é que, para aprovar as contas, são necessários dois terços – como Catalão tem 17 vereadores, isso significa 12 votos.
Se não alcançar os 12 votos, as contas serão consideradas automaticamente rejeitadas.
Dos 17 vereadores catalanos, apenas sete são do PMDB. Outros dois foram eleitos por partidos aliados. Dá nove, três a menos que os 12 necessários para aprovar as contas de Adib.
Pior: em Catalão, o que se comenta, também, é que o prefeito Jardel Sebba (PSDB) já construiu uma maioria na Câmara de 12 vereadores.
Nuvens negras no horizonte: sobram só cinco para Adib.