O mal afamado programa Ganha Tempo, que permite aos usuários do transporte coletivo fazer três viagens no intervalo de duas horas e meia (e, portanto, segundo o Setransp, beneficia 0,1% dos 800 mil usuários, ou seja, apenas 800 passageiros), caminha para ser revogado.
O programa foi criado pelas empresas como subterfúgio para manter o preço da passagem em R$ 3, mesmo com a desoneração fiscal que beneficiou as empresas.
O prefeito Paulo Garcia assumiu a iniciativa como se fosse um programa da Prefeitura de Goiânia e até fez uma reunião no Paço Municipal, com a imprensa para fazer o seu lançamento.
Agora, caiu a máscara: com a decisão conjunta adotada pelo governador Marconi Perillo e pelo prefeito Paulo Garcia, de manter a tarifa em R$ 2,70, o próprio prefeito já dá declarações dizendo que “ficou difícil” manter o Ganha Tempo.
O próprio Paulo, nos jornais desta sexta-feira, anuncia que vai “discutir” a manutenção do programa.
Ou seja: O Ganha Tempo não foi criado pela Prefeitura e agora as empresas vão cair fora, uma vez que estão inquietas com a tarifa a R$ 2,70.
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