quinta-feira , 28 março 2024
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Sônia Chaves, Evandro Magal e Cristóvão Tormin são os prefeitos goianos que pior administram os recursos públicos, aponta TCM

Novo Gama, Caldas Novas e Luziânia são as três cidades goianas mais mal administradas de Goiás no quesito financeiro. É o que aponta ranking anual do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) divulgado publicamente pela instituição.

Avaliando a qualidade das finanças municipais, o órgão compara números e balancetes e elabora lista com os municípios em situação de emergência. Os três, Novo Gama, Caldas Novas e Luziânia, respectivamente, são os que acumularam maiores dívidas, em comparação com suas receitas.

Em Novo Gama, administrada pela prefeita Sônia Chaves (PSDB), o município em último lugar da lista acumula dívida anual superior a 25 milhões de reais (25.314.653,07), no abatimento entre receitas e despesas. No ano de 2018, o município arrecadou 135 milhões de reais, mas empenhou mais 160 milhões em despesas em contratos e folha de pagamento.

Em Caldas Novas, maior cidade turística do Centro-Oeste, do pepista Evandro MAgal, o alto valor de arrecadação, mais de 22 milhões mensais, não foram suficientes para sanar os empenhos da prefeitura. Enquanto o município das águas quentes arrecadou 264 milhões de reais, fechou 2018 com despesas empenhadas na ordem de 281 milhões, mais de 17 milhões que se avolumaram em dívidas.

O rombo constante em Caldas Novas já é refletida na saúde, que está precária e nas ruas, com alto número de buracos. Outro problema do município é a incapacidade de receber recursos federais. Sem as certidões negativas provando a regularidade fiscal, Caldas Novas não consegue receber emendas dos deputados federais e também fica em dificuldades para gerir programas dos governos do Estado e Federal.

A situação é idêntica em Luziânia. Lá o prefeito Cristóvão Tormin (PSD) também tem uma alta arrecadação municipal (mais de 376 milhões no ano de 2018), mas programa gastos maiores que isso. O valor empenhado é de 389 milhões, acumulando um saldo negativo de 13 milhões e 637 mil reais. O levantamento é produzido pelo Tribunal de Contas dos Municípios e avalia todas as cidades as 246 cidades goianas. No total, 30 fecharam o ano fiscal no vermelho.