sexta-feira , 26 abril 2024
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Se tivesse o mínimo bom senso em relação à agenda de governo, Gracinha não teria se metido na enrascada da aeronave de traficantes

A primeira-dama Gracinha Caiado certamente poderia ter evitado a constrangedora e até agora inexplicável foto publicada pelo Popular no último sábado, 10, em que ela aparece saindo de um jato Dessault Falcon apreendido pela Polícia Civil durante a Operação Ícarus de combate ao tráfico de drogas.

Deslumbrada com o poder, no entanto, Gracinha, ao invés de fugir, correu para a armadilha. Desde que Ronaldo Caiado (DEM) assumiu o mandato, em 1.º de janeiro, a primeira-dama promove uma agenda tão frenética quanto improdutiva, substituindo, muitas vezes, o próprio marido e titular do cargo nos compromissos oficiais.

A pressa em aparecer, em ser fotografada e ver seu nome e imagens estampados na imprensa e nas redes sociais, abre caminho para episódios como esse.

Se tivesse o mínimo de humildade, a família Caiado poderia aprender com o caso, quem sabe dosando um pouco mais a vontade de aparecer.

Como se viu, a primeira-dama preferiu jogar a culpa no Popular a atentar contra a liberdade de imprensa. É o efeito do velho ditado segundo o qual “Quem fala demais dá bom dia a cavalo”.