Os discursos da deputada federal dona Iris Araújo e do ex-prefeito Iris Rezende no encontro do PMDB, sábado passado, sinalizam para uma radicalização do processo político em Goiás.
Nem o PSDB nem o governador Marconi Perillo vão aceitar calados as agressões e, conforme se viu na coluna Giro, de O Popular, desta segunda-feira, e nas declarações do presidente da Agetop, Jayme Rincón, o casal Iris-Iris vai ter resposta à altura da agressão.
O PMDB e Iris-Iris, como escreve a jornalista Fabiana Pulcineli na sua coluna desta segunda-feira em O Popular, têm telhado de vidro.
Iris Rezende, por exemplo, chegou a ter um irmão – Otoniel Machado – preso pela Polícia Federal por envolvimento com o desvio de R$ 5 milhões da Caixego. Ao ser algemado, na frente de familiares, Otoniel teve um ataque de nervos, que a princípio suspeitou-se fingido, mas depois verificou-se que deixou seqüelas que praticamente inutilizaram o até então médico e articulador político de Iris.
Iris é dono também de uma fortuna gigantesca, que alguns avaliam em R$ 500 milhões (nas declarações à Justiça Eleitoral, para efeito de registro de candidatura, os bens, subestimados, são declarados pelo valor histórico e não chegam a R$ 15 milhões). Dona Iris também é rica, embora sem nunca ter exercido nenhuma profissão que não dois mandatos de deputado federal e um programa de culinária em canais de baixa audiência.
Recentemente, nas CPIs sobre o caso Cachoeira, o governador Marconi Perillo abriu o seu sigilo bancário, enquanto Iris foi à Justiça e obteve uma liminar para não abrir o seu.
Por isso, existe munição contra o casal, que, como lembrou Fabiana Pulcineli, tem telhado de vidro. E, pelo que se viu nesta segunda-feira, vai ser usada.
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