A anunciada “estratégia de comunicação” do PMDB, bolação do presidente estadual do partido deputado Samuelo Belchior, consiste na distribuição de 51 aparelhos de televisão, juntamente com antenas e receptores, para montar uma rede de videoconferências no interior do Estado.
Os equipamentos serão instalados nas sedes dos diretórios municipais, para que sejam transmitidos os conteúdos de orientação partidária. O objetivo também seria “fiscalizar” as obras do Governo do Estado, através de fotografias e vídeos – como isso será feito não está claro até agora.
A instalação de um sistema próprio de videoconferência é etapa superada no atual mundo das comunicações via internet. Redes sociais como o Facebook, por exemplo, oferecem facilidades bem superiores para esse tipo de comunicação – em caráter permanente. A impressão que se tem é que o PMDB foi induzido em erro e adotou um sistema antiquado, que provavelmente prevê o pagamento mensal ou eventual pela utilização de um canal de vídeo e som e pelos serviços prestados por alguma empresa terceirizada.
Sintomaticamente, por receio a críticas, o partido adotou um manto de sigilo sobre essa “estratégia de comunicação”, impedindo a imprensa de ter acesso ao encontro do sábado passado durante a apresentação do plano. O PMDB é tradicionalmente em Goiás um partido analógico, sem experiência e sem investimento nas mídias digitais e na comunicação moderna.
LEIA MAIS:
44 anos depois da criação da internet, PMDB goiano finalmente anuncia que vai para a rede
Ficou pior: POP reduz público de encontro do PMDB e diz que só foram 250 pessoas
Olha aí o tal plano de comunicação: perfil @mandabrasa não posta uma linha do encontro
Apenas 450 peemedebistas têm ânimo para acordar cedo no sábado e ouvir lorotas de Dona Iris
PMDB se empolga com foto de Iris com Friboi e esquece do tal “plano de comunicação”