O delegado federal Vicente Chelotti é figura enroladíssima. Ele já foi objeto de reportagens das revistas Veja e IstoÉ a respeito de grampos, dossiês e investigação de adversários políticos – com o objetivo de se manter no cargo de diretor-geral da Polícia Federal, onde permaneceu por mais de quatro anos, na época do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em 2002, Chelotti – um ex-sindicalista – foi eleito deputado federal pelo PMDB do Distrito Federal. Teve atuação apagada na Câmara dos Deputados e não repetiu o mandato.
O delegado teve conversas telefônicas gravadas e divulgadas pela imprensa.
Em uma delas, afirmou “ter ‘nas mãos o ex-ministro da Justiça Iris Rezende”, segundo informação da revista IstoÉ.