O deputado estadual Francisco Gedda (PTN), a cara do atraso na Assembleia Legislativa, apresentou um projeto de lei que, se for aprovado, irá obrigar os médicos que atuam em Goiás a escrever suas receitas de forma legível.
Até aí, tudo bem. Mas o projeto de Gedda exige que os médicos formulem suas indicações em letra de forma ou texto datilografado.
“Datilografado” significa “escrito na máquina de escrever”. Ganha um doce quem souber onde, no mundo de hoje, será possível encontrar uma máquina de escrever, a não ser em museus – e olha lá…
Mais engraçado é que a coluna Giro, de O Popular, do jornalista Jarbas Rodrigues, publicou a informação sem questionar, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Datilografar receitas? Isso só poderia mesmo vir da cabeça jurássica de Gedda.