quinta-feira , 25 abril 2024
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Exclusivo: Gaeco é contrário a envio de investigações para juíza Placidina e pede distribuição de processos entre magistrados naturais

Nos bastidores das investigações relacionadas a atuação de organizações criminosas e lavagem de dinheiro, o Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual) atua para evitar que as ações civis relacionadas a estes casos fiquem concentrados na 6.ª Vara Criminal de Goiânia, que tem como titular a juíza Placidina Pires.

Em solicitação encaminhada à juíza, à qual o G24H teve acesso com exclusividade, os promotores titulares do Gaeco defendem que as ações sejam distribuídas entre os juízes competentes para cada investigação, em diferentes varas do Judiciário. “É bem verdade que houve a criação de uma vara específica para processamento e julgamento dessas ações”, afirma a solicitação, ponderando que a legislação “tratou apenas genericamente da redistribuição dos feitos”.

Com o pedido, o Gaeco quer, na prática, evitar demora no processamento, investigação e julgamento dos procedimentos instaurados, argumentando que isso pode ocorrer em caso de concentração das ações na Vara da Juíza Placidina. “O MP se manifesta no sentido de que este juízo suscite o conflito negativo de competência nos presentes autos”, afirmam os promotores.

O pedido é assinado por sete promotores de Justiça: Sebastião Marcos Martins, Marcelo Crepaldi D.Barreira, Paulo Eduardo Penna Prado, Juan Borges de Abreu, Giuliano da Silva Lima, Gabriella de Q. Clementino e Sandro Henrique S. H. Barros, titulares do Gaeco.