A presidenta Dilma Rousseff mexeu com um vespeiro. Após lançar a campanha de importação de médicos, a petista não contava com essa: uma campanha para importar uma nova presidente para o Brasil e exportar a atual para um país do exterior bem longe – Cuba, de preferência.
Os médicos têm realizado intensa campanha contra a presidente, que em vez de solucionar a crise política que se instalou no Brasil após as manifestações, criou outra: a dos médicos.
Apesar de crise crônica e aguda, a questão da saúde não estava em pauta nas manifestações. A presidente Dilma, todavia, mal orientada por Lula, resolveu criar um tema para encobrir os outros – caso da CPI da Copa do Mundo e da Reforma Política.
Resultado: sem consultar as entidades médicas, Dilma mexeu na lei do Ato Médico, aumentou em dois anos o curso de medicina e inventou um fato inédito na história da medicina: a importação de médicos em tempo de paz (sem guerra ou epidemia).
O maior absurdo, alegam as entidades médicas, é que o ato de trazer médicos que não falam português, vai impedir um importante momento da consulta médica: a semiologia médica.
Trata-se de momento em que o médico escuta o relato das dores e a narrativa do paciente. E o pior: na falta de semiologia médica, a pessoa pode falar de uma dor nas costas e o médico achar que é problema renal.
A campanha para importar uma presidente começou entre os médicos, mas caiu na rede.
O jornalista Welliton Carlos, que tinha acabado de sair do oftalmologista, no setor Aeroporto, ouviu a mesma proposta de sua médica e twitou: “Acabei de sair do meu oftalmologista. Ele propõe – em vez de importar médico – importarmos presidente da República. E aí, Dilma?”