O conselheiro aposentado Eurico Barbosa, do Tribunal de Contas do Estado, publica novo artigo no Diário da Manhã, nesta sexta-feira, mas esconde essa condição na identificação que coloca ao pé do texto.
Eurico se declara apenas “escritor, membro da AGL e da Associação Nacional de Escritores, advogado e jornalista”.
Quanto ao fato de ser conselheiro aposentado, nenhuma palavra.
Que vergonha, Euriquim. Fala a verdade. Para de continuar sujando a sua biografia.
Eurico, depois de passar anos escrevendo em jornais goianos contra os salários milionários do Tribunal de Contas do Estado, renunciou a um mandato de deputado estadual justamente para… assumir uma vaga no TCE. Hoje, ele está aposentado e, junto com o filho do mesmo nome – Eurico Barbosa Filho – soma salários mensais de R$ 54 mil, conforme lista oficial que o próprio Tribunal encaminhou à Justiça Estadual.
A condição de ex-conselheiro do TCE deveria, em princípio, orgulhar qualquer cidadão. Por que, então, Eurico omite esse “detalhe” da identificação que ele mesmo redigiu e colocou no final do seu artigo – aliás, exigência editorial do DM, que esclarece quem são todos os seus articulistas em notas no final do artigo de cada um?
Eurico tem vergonha de, junto com o filho, que ele nomeou para o Tribunal de Contas, receber mensalmente R$ 54 mil – dinheiro do povo de Goiás?
E sem contar que ele, Eurico, quando foi presidente do TCE, nomeou um genro, Alfredo Monteverde, como diretor geral do órgão.
É sobre isso que o conselheiro aposentado deveria escrever, não ficar atirando calúnias e agressões contra adversários políticos.
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