quinta-feira , 25 abril 2024
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Campanha de Maguito aciona vereador Paulo Daher no CRM e registra queixa-crime na Polícia Federal por fake news

A campanha do candidato a prefeito de Goiânia pelo MDB, Maguito Vilela, registrou queixa-crime na Polícia Federal e acionou o vereador goianiense Paulo Daher (PMN) no Conselho Regional de Medicina (CRM) por falta de ética médica em função de vídeo gravado por ele que circula nas redes sociais. Ele também atacou o candidato a vice do MDB, Rogério Cruz (PRB).

No vídeo, Daher comenta o quadro saúde de Maguito e distorce informações do Hospital Albert Einstein, produzindo fake news com o propósito eleitoral de beneficiar o candidato Vanderlan Cardoso (PSD), que apoia de forma desesperada em Goiânia. Como o processo eleitoral é de competência federal, a Polícia Federal recebeu queixa-crime para apurar a responsabilidade por disseminação de fake news pelo vereador. O vídeo, aliás, foi impulsionado por Vanderlan nas redes sociais.

Utilizando-se de sua condição de médico, o vereador emitiu um tresloucado parecer sobre a saúde de Maguito que não condiz com um mínimo de verdade, o que configura falta de ética profissional, uma vez que o emedebista não é paciente dele e se encontra sob cuidados de equipe médica qualificada em São Paulo. Por isso, o CRM também foi acionado para punir exemplarmente Paulo Daher, que inclusive pode ter até o seu registro de médico cassado.

O vereador do PMN foi candidato à reeleição, mas obteve votação pífia e e foi barrado nas urnas. Na Câmara Municipal de Goiânia, a atuação de Paulo Daher é motivo de chacota entre seus colegas. Eleito na carona da grande votação de Jorge Kajuru em 2016, ele virou piada por apresentar como principal feito no seu mandato projeto de lei instituindo o Dia do Saci Pererê.

Agora, rejeitado pelos eleitores de Goiânia, Paulo Daher sujeita-se à condição de pistoleiro da campanha de Vanderlan e produz fake news para tentar, com o papel sujo que desempenha, angariar um superintendência de quinto escalão no governo Caiado.

Que triste e melancólico fim de carreira, hein, Dr. Paulo Daher?