Goiás registrou saldo positivo de 26.258 empregos com Carteira de Trabalho assinada no ano de 2020, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia, divulgados na quinta-feira (28/01). O resultado coloca Goiás na primeira posição entre os Estados da Região Centro-Oeste e na quinta posição nacional, atrás apenas de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Pará. No setor agropecuário, Goiás foi o segundo Estado no País que mais criou postos de trabalho, com 2.932 novas vagas de janeiro a dezembro.
O saldo total de 26.258 empregos em Goiás é o resultado de 526.965 admissões contra 500.707 desligamentos no período de doze meses, o que dá uma variação positiva de 2,14%. No Brasil, o saldo no ano de 2020 também foi positivo 142.690 (15.166.221 admissões e 15.023.531 desligamentos). No Estado, no mês dezembro, o saldo foi de -866. No Brasil, no mesmo mês, também houve registro de queda de -67.906.
Ainda conforme aponta o Caged, a indústria de Goiás foi a grande responsável para assegurar os números positivos com saldo no ano de 10.296 empregos. Depois vem a construção civil com 6.252, comércio com 5.377, agropecuária com 2.932 e serviços com 1.401.
Apesar da pandemia que se iniciou em 2020, Goiás subiu duas posições em relação ao resultado de 2019, quando foi o sétimo Estado a gerar mais empregos formais no País. Segundo o Caged, em 2019 o Estado gerou um saldo de 21.550 empregos com Carteira de Trabalho assinada.
“Sempre defendi a tese de que a melhor política social no mundo é o emprego. E a atenção nossa hoje é exatamente em dar condições para que mais oportunidades de emprego e renda sejam criadas em nosso Estado. Já conseguimos resultados positivos importantes, apesar dos desafios impostos pela pandemia”, destaca o governador Ronaldo Caiado.
O balanço positivo reflete diretamente as ações desenvolvidas pelo Estado durante a pandemia. O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, observa que as medidas adotadas pelo governo de Goiás num ano tão complicado com a pandemia resultaram em números positivos de emprego.
“Assumi a pasta com o desafio de fortalecer ainda mais a política do Governo de Goiás na geração de empregos e renda para os nossos trabalhadores. Essa é nossa meta. Praticamente todos os setores da economia responderam bem num ano difícil. Vamos trabalhar para que 2021 seja ainda melhor e pleno de empregos para todos”, disse Vitti.
Apesar de no ranking dos setores que mais geraram postos de trabalho em Goiás a agropecuária aparecer em quarto lugar, o segmento no Estado se destacou no comparativo nacional. Conforme dados do Caged, de janeiro a dezembro, o Estado registrou a abertura de 2.932 empregos no setor agropecuário – atrás apenas de São Paulo.
Indústria de alimentos
A indústria, que inclui a produção de alimentos, também teve saldo positivo na criação de novos postos de trabalho e totalizou a abertura de 10.296 empregos. O total corresponde ao quarto lugar no ranking nacional.
Na indústria ligada à produção de alimentos, que foi a atividade que mais gerou empregos na indústria de transformação, foram 3.545 novas vagas de trabalho, das quais 2.524 são ligadas ao abate e fabricação de produtos de carne. Outras 753 vagas foram abertas na fabricação de conservas.
Outros destaques incluem: a fabricação de alimentos para animais, que gerou 229 novos postos de trabalho; a fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais, com 137 novos postos; e a torrefação e moagem de café, com 53 novos postos.