A Enel completou neste mês de fevereiro quatro anos desde que assumiu o controle da Celg. Infelizmente, ostentando a segunda pior avaliação do ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) dentre as 29 distribuidoras de eletricidade do Brasil.
Na última edição da lista do órgão regulador do setor de energia elétrica no Brasil, a Enel apresentou um Indicador de Desempenho Global de Continuidade que só é melhor que o da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEE-D), do Rio Grande do Sul, essa a pior do País.
É o oitavo ano consecutivo que a distribuidora de Goiás fica entre as piores. Até 2016, a responsabilidade da gestão elétrica do Estado era da estatal Celg, privatizada pelo governador Marconi Perillo. Em 2017, a Enel assumiu a concessão, ainda sem mudar o nome. Detalhe: em 2016, 2017 e 2018ª empresa distribuidora de energia em Goiás foi a pior do país.
A má qualidade na prestação de serviços aos consumidores é uma característica marcante da Enel, que atende também a outros Estados e, neles, é igualmente avaliada como muito ruim. No último ranking da ANEEL, a Enel Rio de Janeiro foi a terceira pior e a distribuidora da companhia no Ceará, a quarta. A filial de São Paulo ficou na posição intermediária, em 15º.