“Estamos caminhando para um momento de grande dificuldade. Nada indica que o futuro em Goiás seja diferente de Manaus ou Salvador, por exemplo”.
É o que afirma o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou. Em entrevista ao site A Redação, Helou afirmou que a situação dos hospitais na segunda onda de contaminação pela covid-19 é mais crítica do que na primeira, o que pode levar o sistema ao colapso.
Na manhã desta sexta-feira (19/2), segundo a Ahpaceg, não havia disponibilidade de leitos de UTI para pacientes com covid-19 nos hospitais associados. Todos os leitos já estão ocupados ou bloqueados para pacientes graves, já em atendimento nos hospitais.
“No auge da primeira onda, chegamos a esperar de seis a oito horas para conseguir leitos de UTI covid. Atualmente a situação está muito mais complicada, chegamos a ficar com um paciente na espera por dois dias. Os hospitais estão cheios, alguns não têm mais leitos, estamos com muitas dificuldades”, relata.