sábado , 28 dezembro 2024
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DF e Goiás estudam novo fluxo regulatório de pacientes

Os secretários de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, e de Goiás, Ismael Alexandrino, participaram, na tarde desta segunda-feira (23), de uma reunião para alinhar as estratégias de enfrentamento à Covid-19, entre as duas unidades da Federação. O encontro discutiu um pacto para iniciar um novo fluxo regulatório entre as redes de saúde, especialmente no atendimento de urgência e emergência.

O novo fluxo terá ênfase na Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), que é a mais próxima das cidades de Luziânia, Valparaíso, Ocidental, Jardim Ingá e Novo Gama. Na primeira etapa, será construído um projeto piloto. Osnei Okumoto considerou positiva a reunião e entende ser necessária a regulação do fluxo de pacientes para que a população das duas unidades federativas sejam beneficiadas.

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, explica que a implementação definitiva do novo fluxo tende a maximizar a oferta de leitos aos pacientes dos dois estados. “O Distrito Federal já recepciona esses pacientes do entorno, só que muitas vezes temos dificuldades de referenciá-los para as unidades de Goiás. Então, sendo reconhecido este novo fluxo regulatório, esses pacientes também poderão ser contrarreferenciados pelo estado de Goiás”, afirma.

Durante a reunião, a situação sanitária e as medidas restritivas que vêm sendo adotadas para frear o contágio pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, também foram discutidas. “Cabe a nós, dentro do Distrito Federal, discutir quais medidas podem ou não ser praticadas. A gente entende que cada estado tem a sua autonomia em definir as medidas de ordem sanitária. O estado de Goiás construiu um bom instrumento e o DF tem uma política própria. Mesmo havendo uma proximidade, as políticas são traçadas pela Secretaria do DF, sendo homologadas pelo governador Ibaneis Rocha”, completa.

Ismael Alexandrino também celebrou o encontro, reforçando a importância de as unidades da Federação, contíguas, manterem o alinhamento no fluxo de atendimento neste momento de pandemia. “Em um cenário de dificuldade a gente entende que esse diálogo é absolutamente necessário, não só no que tange ao enfrentamento à pandemia, com ações coordenadas, mas, também, da organização da rede de urgência e emergência e fluxos ordenados”, afirma o secretário.