domingo , 24 novembro 2024
Goiás

Goiás vai chegar a 1.084 leitos para covid-19 em março

O governador Ronaldo Caiado conseguiu superar a abertura de leitos dedicados para Covid-19 nesta segunda onda da pandemia, em comparação com a primeira. Com a entrega, nos primeiros dias março, dos 186 leitos (68 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 118 enfermaria) do Hospital de Enfrentamento à Covid-19 do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, e de estruturas em Ceres, Iporá, Jataí e Quirinópolis, a rede do Estado atingirá a marca de 1.084 leitos criados e dedicados para os casos de coronavírus.

Ao todo, a rede de saúde estadual dispõe atualmente de 742 leitos de UTIs, instalados em 30 unidades de saúde, para diversos perfis de internação. A distribuição atende todas as cinco macrorregiões de saúde de Goiás, com localização em 20 municípios goianos. Destas vagas em unidades de terapia intensiva, 407 são exclusivas para casos de Covid-19. Para Caiado, a expansão da rede de atendimento a pacientes em leitos críticos resulta de um “esforço enorme” da gestão. “Quando eu recebi o Estado só tinha UTI em três municípios. Hoje, nós estamos instalados em 20. Extrapolaremos, com as estruturas em Uruaçu, mais de 810 leitos críticos no Estado, quando recebemos apena 296 leitos”, lembrou.

Soma-se aos 846 leitos já existentes para casos de coronavírus em Goiás (407 UTI e 439 enfermarias), os 186 de Uruaçu, e os que serão abertos, também nos próximos dias, em Ceres (11), Iporá (10), Jataí (20) e Quirinópolis (11). Assim, o Estado alcançará a marca de 1.084 leitos dedicados para casos suspeitos e confirmados da Covid-19. A abertura gradativa de leitos é uma das frentes do Governo de Goiás para dar assistência à população na segunda onda da pandemia que assola o país e que deixou todos os estados brasileiros com ocupação hospitalar acima de 90%.

O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, alerta que mesmo o Governo de Goiás triplicando a estrutura de leitos críticos, ainda assim, o aumento exponencial do número de casos graves supera a oferta de estruturas para internação. “Não se enfrenta uma pandemia apenas com abertura de UTIs e enfermarias, só com atitudes de saúde, nós precisamos de engajamento social”, ressaltou.

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