O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), analisa que há possibilidade de distribuição direta de eventuais vacinas adquiridas pelo governo de Goiás. Segundo ele a lei aprovada na casa para abrir crédito extraordinário de R$ 60 milhões deixa em aberto de onde viria os recursos para aquisição dos imunizantes.
Há polêmica levantada porvdeclaração do governador Ronaldo Caiado (DEM), que disse não irá romper com o Plano Nacional de Imunização. Os deputados reagiram negativamenteao posicionamento de Caiado, uma vez que se empenharam em aprovar a a autorixação de gastos de R$ 60 milhões para aquisição de imunizantes pelo governo em tempo recorde.
Lissauer aponta que se a verba de R$ 60 milhões vier do governo federal, não há o que contestar: as vacinas seriam redistribuídas via Plano Nacional de Imunização. O que é confirmado pela secretaria estadual da Saúde (SES). Assim, de acordo com a distribuição coordenada pelo Ministério da Saúde, Goiás tem direito a 3,33% dos imunizantes, referentes ao percentual da população do estado.
Há ainda a hipótese cogitada pelo secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, de liberação de recursos próprios da pasta de R$ 60 milhões para a compra da mesma quantidade de doses liberadas pela Assembleia.
“Temos que avaliar duas coisas: a lei aprovada não especifica a fonte do recurso e onde tem vacina paea comprar”, observa Lissauer.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) instituiu um grupo de trabalho justamente para avaliar o destino das vacinas adquiridas diretamente pelo governo goiano.