O prefeito Rogério Cruz afirmou nesta quarta-feira (3) que as sugestões de flexibilização apresentadas pelos presidentes da Fieg, Sandro Mabel, e da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, em reunião no Paço Municipal na terça-feira (2), serão analisadas pelo Centro de Operações de Emergência (COE).
Os dirigentes classistas sugeriram que alguns serviços, como óticas e lojas de materiais de construção, por exemplo, possam ser reabertos já a partir da próxima segunda-feira (8). A liberação valeria também para atividades administrativas do sistema S e para o segmento de informática de tecnologia de informação.
O plano apresentado pelos líderes empresesariais prevê reabertura dos shoppings, com funcionamento das 12h às 20h, de segunda a sábado, da 44 de quarta-feira a sábado, das 7h às 15h. A construção civil também voltaria a atuar.
“Todas as sugestões dadas pelo setor produtivo são analisadas pelo COE, pela equipe técnica da Secretaria de Saúde. Todas aqueles que tiverem condições de serem flexibilizadas, vamos utilizá-las”, disse o prefeito.
Cruz ressaltou que o decreto tem um gatilho para a flexibilização: a taxa de ocupação de leitos. “Como deixamos bem claro no decreto, a partir do momento em que chegarmos numa situação de pelo menos 70% de leitos ocupados de UTI, poderemos repensar a situação. Talvez uma abertura escalonada. Nosso desejo é que todos tenham suas empresas abertas, todos trabalhando. Mas, no momento, estamos vendo que a segunda onda tem sido crescente”, afirmou.
O prefeito reforçou que os dados serão analisados durante o fim de semana para decidir pela prorrogação do decreto ou por flexibilizações. “Estaremos analisando a partir de sexta-feira como estará a situação da propagação do vírus quanto da utilização de leitos do UTI. Baseado nisso é que faremos uma nova flexibilização para reabertura aos poucos na cidade de Goiânia”.
