Conversamos diariamente com os prefeitos das maiores cidades de Goiás, buscando e propondo soluções e outras alternativas. Estamos sofrendo grande pressão do setor, mas mesmo assim somos conscientes”, afirmou.
Confira a entrevista na íntegra:
No início da semana, o presidente da Fieg e o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, apresentaram aos prefeitos de Goiânia, Rogério Cruz, e de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, uma série de propostas de flexibilização das atividades econômicas da região metropolitana. Essas propostas seriam adotadas já na próxima semana, no fim do prazo do decreto vigente. A análise do cenário até lá é feito pelas administrações municipais.
Entre as propostas levadas aos chefes do executivo estão o toque de recolher aos finais de semana, entre as 22h de sábado e às 5h de segunda-feira para todo o segmento do comércio e o funcionamento de shoppings centers das 12h às 20h entre segunda-feira e sábado, com reabertura às segundas-feiras ao meio dia, inclusive as praças de alimentação.
Para Sandro Mabel, se as medidas não puderem ser atendidas diante de um cenário ainda pior, o setor vai continuar colaborando com a prefeitura. “As empresas estão morrendo, mas se tiver que manter tudo fechado, que se mantenha. Esse foi um decreto que foi conversado e por isso aderimos. Existe um apoio da indústria, mas temos que pensar que a nossa função é propor formas de manter o comércio funcionando sem prejudicar a saúde”.
O presidente acredita que só a vacina será capaz de frear a contaminação e chegou a criticar a demora do estado e união na compra dos imunizantes, sugerindo que fosse permitido a venda para instituições e clínicas particulares. A prioridade de compra é da União para o Programa Nacional de Imunidade. O Supremo Tribunal Federal autorizou na semana passada prefeituras e Estado a comprarem em caso de a União não tomar providências. Então, por enquanto, a iniciativa privada não pode comprar vacinas.