O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, negou a informação do Ministério Público Federal (MPF) de que o Governo de Goiás teria se comprometido a revisar seus protocolos de atendimento de Covid-19 depois de ter conhecimento da nota técnica do MPF que recomenda o uso de cloroquina e outros remédios. A declaração foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, neste domingo, 07.
“Em nenhum momento foi falado de atualização incluindo uso de medicamento que não tem nenhum tipo de validação científica e que tem contraindicação pela Sociedade Brasileira de Infectologia”, afirmou o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino.
O governador Ronaldo Caiado afirmou que o ‘tratamento precoce’ aumentou o número de pacientes que chegam com rins debilitados, fígado comprometidos e arritmia cardíaca.
“É melhor sugerir o uso de chá de raiz de fedegoso. Tem o mesmo efeito no combate à Covid-19 (nenhum), mas pelo menos não causa esses efeitos colaterais graves”, declarou o governador.