domingo , 24 novembro 2024
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Datafolha: 54% rejeitam como Bolsonaro combate a pandemia de covid-19

Presidente Jair Bolsonaro com o Osmar Terra, a quem entregou a caneta da assinuatura da liberação de dinehiro para op combarte a pandemia, durante a cerimônia de posse do novo ministro do Tursimo, Gilson Machado, no Palácio do Planalto Sérgio Lima/Poder360 17.12.2020 Sérgio Lima/Poder360 17.12.2020

Pesquisa Datafolha aponta que a rejeição à forma do presidente Jair Bolsonaro combater a pandemia do novo coronavírus atingiu a maior marca, com 54% dos brasileiros que avaliam sua gestão como ruim ou péssima. Essa taxa representa um aumento de 6 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior, realizada entre 20 e 21 de janeiro.

O novo índice de rejeição foi auferido na semana em que o País enfrenta incertezas com o comando do Ministério da Saúde durante a pior fase da crise sanitária, com a escassez de leitos e de vacinas em todas as regiões. De acordo com o levantamento, publicado na terça-feira (16/3) pelo jornal Folha de S. Paulo, o porcentual dos brasileiros que avaliam a gestão da pandemia como ótima ou boa caiu 4 pontos e está em 22% dos brasileiros. Os que avaliam como regular oscilaram negativamente 1 ponto percentual e estão em 24%.

Entre os grupos que melhor avaliam positivamente o presidente estão 38% dos empresários, 29% dos habitantes da região Centro-Oeste e Norte, 27% dos que têm entre 45 a 59 anos e 27% dos evangélicos. Entre os que pior avaliam negativamente o presidente estão 65% dos que têm ensino superior, 61% dos pretos, 60% dos funcionários públicos e 58% das mulheres. Para 43% dos pesquisados, o presidente é o principal culpado pela atual situação.

Nesta terça-feira (16/3), o País registrou novo recorde de mortes com 2.798 vítimas em 24 horas, o que elevou o total para 282.400 óbitos. Governadores são vistos como os principais responsáveis por 20% da população e os prefeitos, por 17%. A pesquisa foi realizada por telefone com 2.023 pessoas entre os dias 15 e 16 de março e tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

(Agência Estado)