O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, defendeu nesta segunda-feira (26) que o governo de Goiás entre de imediato no radar da produção da vacina contra a covid-19 no Brasil.
Mabel disse que a gestão estadual poderia firmar parceria com o Butantan e a Fiocruz e utilizar as instalaç∫oes e capacidade de produção da Iquego, hoje ociosa, para fabricar insumos farmacêuticos ativos (IFA) e mesmo vacinas contra o novo coronavírus.
“A Iquego, que virou cabide de empregos e está jogada às traças , poderia ser reativada para produzir insumos e vacinas por meio de convênios e parcerias, por exemplo, com o Butantan, que anunciou o primeiro imunizante brasileiro, a Butanvac”, assinalou.
O líder empresarial afirmou que o governador Ronaldo Caiado está com a faca e o queijo nas mãos. “O aparelhamento da Iquego como centro de tecnologia de produção de vacina pode inserir Goiás no mapa da ciência no Brasil e na América do Sul, o que traria enormes benefícios para o estado”.
De acordo com o presidente da Fieg, Caiado deveria se mirar no exemplo de João Doria, que acreditou na ciência e hoje levou São Paulo a contabilizar avanços importantes, tornando-se referência no campo científico com aa produção da Coronavac e com o anúncio da Butanvac.