Em artigo que escreveu para rebater das acusações da revista Veja de que teria defendido a tortura no regime militar, o jornalista Mino Carta diz que existe uma “mídia que manipula, inventa, omite e mente”.
Em seguida, afirma que “caluniadores são, antes de mais nada, covardes.
Na edição desta semana, a revista Carta Capital segue a primeira definição do dono Mino Carta (“manipula, inventa, omite e mente”) e dá guarida aos covardes caluniadores, ao publicar matéria em que mente a respeito das decisões da Justiça, sobre censura e sobre quem calunia.
Mino tem razão: os caluniadores são covardes.
Veja o trecho do artigo:
“Em outro país, um jornalista com o meu passado não sofreria as calúnias de Pannunzios, Magnolis e Azevedos, e de vários que os precederam. Muito representativos de uma mídia que manipula, inventa, omite e mente. Observem os fatos e as mentiras da atualidade imediata, o caso criado pelo protagonismo de Gilmar Mendes e pela ferocidade delirante dos chapa-branca da casa-grande. Além do mais, há em tudo isso um traço profundo de infantilidade, um rasgo abissal, a provar o estágio primitivo da sociedade do privilégio, certa de que a senzala aplaude Dilma e Lula e mesmo assim se conforma, resignada, dentro dos seus habituais limites.
Os caluniadores são, antes de mais nada, covardes. Sentem as costas protegidas pela falta generalizada de memória, ou pela pronta inclinação ao esquecimento. Pela impunidade tradicional garantida por uma Justiça que não pune o rico e poderoso”.