Um é procurador federal de Justiça – dr. Helio Telho. Outro é promotor estadual de Justiça – dr. Haroldo Caetano.
Os dois apareceram no Twitter postando gracinhas sobre a decisão liminar que condenou o deputado Mauro Rubem (PT) a retirar das suas redes sociais as calúnias postadas contra o governador Marconi Perillo. Ambos entenderam que foi uma “censura”, afirmação equivocada que o blog 24 Horas desmentiu com objetividade e clareza (e os links estão aí embaixo para quem quiser conferir). Os dois sumiram e não quiseram debater a questão.
Pois bem: Telho e Caetano, os sábios doutores que gostam de dar uma de professores de Deus sobre qualquer assunto, não se pronunciaram sobre o projeto de lei encaminhado em sigilo pelo Ministério Público Estadual à Assembleia Legislativa, criando uma batelada de cargos comissionados, a serem preenchidos por indicação “política” no MP Estadual, com salários que chegam até a R$ 15 mil mensais.
E aí, doutores? Vão comentar ou não?
E respondam: por que o MP Estadual não faz concurso, onde prevalece o mérito, para preencher esses cargos comissionados com salários milionários que estão sendo criados?
Cargo comissionado só é ruim quando é o Executivo ou o Judiciário ou o Legislativo que cria?
E pra quê o Ministério Público Estadual precisa de mais de 100 novos cargos comissionados? E de aumentar os salários dos que já existem?
Com a palavra, os doutores Telho e Haroldo.
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