No jornal A Rede, Nilson Gomes diz que a história mostra que para ser eleito governador de Goiás, não basta ser bilionário.
Veja:
Bilionários se unem tentando substituir os políticos
Dois grupos distintos pleiteiam assumir o Palácio das Esmeraldas em 2014. De um lado estão tradicionais políticos que já conhecem o acolchoado da cadeira mais representativa do Estado. Do outro, estão homens ricos, acostumados a financiarem campanhas, mas que agora quem ser patrocinadores de si mesmos
As eleições de 2014 voltam a ser destaque do Jornal A Rede deste domingo (25). A mudança de estratégia de ricos do Estado é analisada na matéria de capa desta edição. Se anteriormente eles se contentavam em financiar tradicionais nomes da política goiana, agora querem mais, muito mais, querem a cadeira principal do Palácio das Esmeraldas. Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB) rivalizam com pretendes fortes, no quesito dinheiro, como Júnior Friboi (PMDB), Samuel Belchior (PMDB), Ronaldo Caiado (DEM), Vanderlan Cardoso (PSB) e Otávio Lage (PSDB). Todos na condição de pretensos candidatos ao governo estadual.
Apesar de todo o dinheiro que tem, as chances de conquistar o governo são pequenas por parte de qualquer um dos ricos pré-candidatos. Vários exemplos ao longo da história demostram que para cargos majoritários não basta o capital. Antônio Ermínio de Morais perdeu a eleição em São Paulo. Henrique Meirelles sequer conseguiu sair candidato ao Senado em Goiás. Na capital goiana, Lúcia Vânia perdeu para o professor Pedro Wilson.
Iris e Marconi nunca temeram dinheiro. Ambos são de origem humilde. Hoje, não são mais pobres, mas seus patrimônios estão longe de equiparar ao dos pretensos adversários.
Confira esta e outras matérias no Jornal A Rede deste final de semana.