Em entrevista ao portal A Redação, o presidente eleito da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Rafael Lara Martins, afirma que uma das prioridades de sua gestão será aproximar a entidade dos advogados. “Nós vamos transformar a Comunicação da Ordem, a começar pela união do setor na OAB-GO e Casag [Caixa de Assistência aos Advogados de Goiás]”.
A posse da nova gestão será no dia 13 de janeiro, no CEL da OAB-GO, em Goiânia, às 18h.
Lara foi eleito com o apoio do atual presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva, e conseguiu 39% dos votos computados. Ele afirma que rusgas que surgiram com os adversários durante a disputa ficaram para trás. “Tudo [relacionado à campanha] ficou para trás. Eu realmente considero que não existe mais cores, números, chapas. Não podemos trazer para a advocacia qualquer sentimento de bipolarização que encontramos na sociedade após cada eleição”. Lara afirma que é preciso “desacelerar o processo eleitoral e baixar bandeiras”.
Na opinião do presidente eleito, a realidade que ele agora enfrenta é distinta da que Lúcio Flávio enfrentou quando chegou à presidência da Ordem. “Quando o presidente Lúcio foi eleito, ele tinha uma demanda muito clara da advocacia: era a de reconstruir a Ordem. Era uma gestão voltada à reestruturação a OAB-GO com sua identidade. Hoje, não temos mais esta demanda, a Ordem está organizada, e podemos pensar numa gestão voltada à advocacia. Por isso, trago também a atuação sobre o mercado de trabalho como a grande bandeira”.
Lara promete não deixar nenhuma ação para parte final do seu mandato. “Desde o início, colocaremos em prática e em discussão todos os projetos que pretendemos implementar durante o período à frente da Ordem”. Ele afirma que seu primeiro desafio será comentar o mercado de trabalho da advocacia em Goiás.[
“Nós precisamos, agora, olhar para o mercado de trabalho da advocacia de uma forma especial – esta é a grande necessidade do segmento no momento. Além desta demanda, pensamos também nas prerrogativas. Para isso, desenvolvemos vários projetos que possam ajudar advogados e advogadas, como planejamento de carreira, a incubadora de novos escritórios e as custas judiciais. Todas essas iniciativas serão trazidas à mesa.”
