O famigerado congelamento de Caiado tem vida útil de 3 meses. O governador fez o anúncio no dia 29 de outubro de 2021 como se a ação, em conjunto com outros governadores, fosse a solução do problema. Palavras de Caiado: “congelamos qualquer cobrança sobre esses aumentos, a partir de agora é importante que os postos de combustíveis e revendedores façam sua parte, porque tudo que estiver acima desse preço deverá ser prestado contas à população. Não vamos admitir abusos”, disse Caiado, alto e incauto.
Pois é, Caiado voltou atrás. O governador está caladinho, não falou nada sobre sua decisão. E a a única certeza que os goianos podem ter é que Caiado congelou o ICMS dos combustíveis por 90 dias apenas para dizer nas eleições que ele fez a parte dele, e que a culpa é do presidente Bolsonaro. Anote aí.
Veja a informação do comentarista Valdo Cruz, da GloboNews:
Os governadores decidiram acabar com o congelamento do ICMS sobre combustíveis a partir de fevereiro. A regra atual, que prevê que o ICMS é fixado com base na variação dos preços da gasolina e do diesel dos últimos quinze dias, foi suspensa entre novembro e o fim deste mês. Segundo o governador, a maioria dos Estados votou para manter o congelamento do ICMS sobre combustíveis até o dia 31 de janeiro porque o governo Bolsonaro não demonstrou abertura para o diálogo na busca de resolver o problema da disparada do preços dos combustíveis.