domingo , 5 maio 2024
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Caiado só se posicionou sobre o congelamento dos combustíveis depois que a onça já estava morta

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi o único que se posicionou sobre a manutenção do congelamento dos combustíveis. Na quarta-feira (19) ele disse que era favorável à manutenção do congelamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, contrario a tudo e a todos os outros governadores. Os valores do tributo foram fixados em outubro, após decisão do Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz).
Na semana passada, porém, o grupo decidiu descongelar o imposto no fim deste mês, e entre esses que voltaram atrás está o governador Ronaldo Caiado (DEM).
Como pegou mal para ele, conforme publicamos aqui no 24h, e a oposição em Goiás cobrou uma atitude de Caiado, ele começou a dizer que era contra a decisão dos colegas apenas nesta sexta-feira. Sabe por que? Acontece que nesta quinta-feira (20) o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena o fórum dos governadores, afirmou que a iniciativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de pautar um projeto que cria um fundo de estabilização do preço dos combustíveis pode ajudar a reverter a decisão do Comsefaz da semana passada, ou seja, os governadores podem manter o congelamento.
Assim que viu isso, Caiado correu e disse que iria trabalhar para convencer os governadores a voltarem atrás e manterem o congelamento do ICMS dos combustíveis. Lógico, se isso acontecer, Caiado vai bater no peito e urrar que os méritos são dele. O golpe está aí, cai quem quer. Caiado só apareceu depois que a onça estava morta, até aqui tinha ficado caladinho, sem dar nenhum piu.