A juíza Felicity Hampel, da Austrália, condenou Kaija Millar, de 34 anos, a três anos de prisão, com cumprimento obrigatório de pelo menos um ano.
Kaija abandonou o próprio filho, um bebê de pouco mais de um ano, em um carro para jogar bingo em um hotel de luxo.
O bebê ficou quase cinco horas seguidas preso à cadeira, em um calor que ultrapassava os 37ºC, com as janelas fechadas e o ar condicionado desligado.
A acusada voltou ao veículo por volta das 15 horas e encontrou Easton em condições de saúde críticas. O bebê havia sofrido uma convulsão e espumava pela boca, além de não responder aos chamados de Kaija. A criança teve insuficiência renal, danos no fígado, lesões irreversíveis no cérebro e ficou cega.
Kaija mentiu e para justificar disse que o filho estava sofrendo com a fumaça de queimadas na região. Depois, disse que havia deixado ele “apenas” duas horas no carro, com as janelas abaixadas e o ar condicionado ligado. Com medo da reação do pai do bebê, ela pediu às testemunhas que não contassem ao marido que ela estava praticando jogos de azar.