Caiado pensou que alugaria os tais ônibus elétricos por uma fortuna, na casa de R$ 1,4 bilhão, e ficaria por isso mesmo. Dançou. Após a denúncia feita no G24H de superfaturamento, que os mesmo veículos estavam sendo alugados no interior de São Paulo por R$ 102 milhões a menos do preço apresentado em Goiás, e o questionamento na Assembleia Legislativa, feito pelos deputados Gustavo Sebba (PSDB) e Alysson Lima (PSB), o Ministério Público entrou na parada e derrubou o pregão que estava marcado para o dia 4 de maio, a promotora de Justiça, Leila Maria de Oliveira, solicitou verificação de todos aspectos da questão relacionados à vantagem na locação dos veículos, ao invés da aquisição da própria frota, com possibilidade de venda no futuro.
Agora o Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) emitiu nesta terça-feira (31) uma medida cautelar regimental e pediu a suspensão do novo pregão da Metrobus, marcado para o dia 6 de junho. A decisão do conselheiro Helder Valin é preventiva e apresenta dúvidas no processo.
Lógica: Ministério Público, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas lançaram dúvidas nesse negócio. Será mesmo que todos estão errados e só Caiado está certo, com essa conversa fiada de pagar 1 bilhão e 400 milhões no aluguel desses ônibus?
