O jornal O Popular trouxe como manchete de capa nesta quarta-feira (13), uma matéria que o Goiás24horas mostrou há 90 dias sobre indícios de corrupção na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás. A secretária, Andréa Vulcanis, está no olho do furacão da reportagem de duas páginas.
Os recursos de serviços ambientais foram destinados a empresas e fundações por indicação, credenciamentos e contratos sem licitação. O valor total da “maracutaia” é de R$ 40, 99 milhões de reais.
No mês de abril a deputada Leda Borges (PSDB) denunciou o caso na Assembleia Legislativa. Caiado pagou R$ 40 milhões para quatro Institutos. Uma instituição é do Paraná, terra da secretaria Andrea Vulcanis, a FUPEF – Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná é que faz a gestão financeira do convênio. No entanto quem analisa é o ITTI, Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura, cujo manda chuva é Eduardo Ratton, que possui um invejável currículo de corrupção no Paraná. O ITTI, ligado a URPF, foi alvo de investigação e teve que devolver “R$ 16 milhões aos cofres públicos”, de acordo com a parlamentar.
Quem orquestra as “maracutaias”? Luis Cláudio Oliveira, “namorido da secretária”, continuou Lêda. Andréa Vulcanis é paranaense e faz parte do grupo de forasteiros trazidos por Caiado para Goiás. Luis Claudio está no olho do furacão, comanda o Instituto Espinhaço, denunciado por ingerência no governo, com livre trânsito para interferir diretamente nas decisões da SEMAD.