O jornal O Popular desta sexta-feira (15) informou que o Ministério Público vai investigar a Secretaria de Meio Ambiente de Goiás, após a denúncia feita primeiro pelo G24H há 90 dias e refeita agora pelo grupo Jayme Câmara, do verdadeiro cambalacho com dinheiro público, R$ 40 milhões, distribuídos sem licitação para institutos supostamente ligados a secretária Andréa Vulcanis. Segundo a deputada Leda Borges (PSDB), que levantou a questão durante a sessão na Assembleia Legislativa em abril, o Instituto Espinhaço que controlou a maior parte do dinheiro, é comandado pelo “namorido” dela, Luiz Claudio, mais conhecido como “o bruxo” de Alto Paraíso/GO.
Dossiê
Tivemos acesso ao mesmo dossiê enviado a Lêda Borges e nele o denunciante diz que Andrea Vulcanis abandonou o marido e a família por causa do novo relacionamento. “Até aí nada grave. Aliás, este é um problema pessoal dela”, disse Lêda durante a sessão. Porém, o problema ganha protagonismo quando Lêda Borges denunciou que Luiz Cláudio comanda esquema de Institutos que faturou R$ 17 milhões do governo de Goiás, e conforme informação da própria secretária, R$ 7,5 milhões já foram pagos. Os funcionários da SEMAD reclamam de ingerência do “bruxo” na secretária, “ele é quem manda”, dizem.